quinta-feira, 24 de novembro de 2011

niveis de escrita

OS NÍVEIS DO DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA INTRODUÇÃO Falaremos e exemplificaremos os quatro níveis de escrita que são: Fase Pré-Silábica(2 a 3 anos), Fase Silábica(4 a 6 anos), Fase Silábica Alfabética(6 a 7 anos) e Fase Alfabética(7 anos acima). As crianças passam por todas essas fases no desenvolvimento da escrita. As primeiras tentativas de escrita começam aproximadamente aos 2 anos e meio de idade, essas tentativas se baseiam em traços ondulados e também em desenhos. Todas as escritas tem um significado que na maioria das vezes só a própria criança que escreveu que sabe explicar. Cada nível de escrita tem sua particularidade, teremos aqui a oportunidade de conhecer, e ver exemplos de cada uma desses níveis. Fase Pré- Silábica Para a criança a escrita é uma forma de representação, pode usar letras, números... Não compreensão que a escrita é a representação da fala. Ela relaciona o tamanho da palavra com o tamanho do objeto. (Realismo Nominal). Para a criança escrever é reproduzir os traços típicos da escrita, a mesma identifica como a forma básica da mesma. Se esta forma básica é a escrita de imprensa, teremos grafismos separados entre si, composto de linhas curvas e respostas ou de combinação entre ambas. Se a forma básica é a cursiva, teremos grafismos ligados entre si com uma linha ondulada como forma de base, na qual se inserem curvas fechadas ou semifechadas. A escrita da criança neste nível se assemelha muito entre si, mais para ela tem significado diferente, cada criança identifica sua própria escrita e não a dos outros. A escrita do nome próprio é impossível ou se realiza segundo as características das outras escritas, com um número indefinido ou variável de grafismos de uma tentativa à outra. O nome pode ler-se tanto na escrita da criança como na que o adulto propõe, sem importar que as grafias difiram sensivelmente. Mas ainda: na mesma escrita pode ler-se tanto o nome como o nome e sobrenome completos, de uma maneira global, sem buscar correspondência entre as partes. Fase silábica Nesta fase sugere a tentativa de dar um valor um sonoro a cada uma das letras do alfabeto ou aplica-se a letras sem que lhes atribua valores sonoros estáveis. Mais, ainda nesse período, as letras começam a adquirir valores sonoros. (Silábicas com certa estabilidade). Neste nível, a forma dos grafismos e mais definido, mais próximo ao das letras. Neste desenvolvimento, a criança pode ter a oportunidade de adquirir certos modelos estáveis da escrita, certas formas fixas que é capaz de reproduzir na ausência do modelo. O nome da criança é um dos modelos mais importantes da escrita. Fase Silábica Alfabética Sequndo Emilia Ferreiro esse fato não se trata de omissão de letra “ o aluno está comendo letra’’. Do ponto de vista do processo de desenvolvimento do aluno sobre a escrita, o que está ocorrendo é um acréscimo de letra. Ele está introduzindo mais letra do que necessitava antes em sua análise silábica, “ não pode omitir o que nunca ouve’’. Este nível ele é caracterizado pela tentativa de dar um valor sonoro a cada uma das letras que compõem uma escrita. A criança nesta tentativa, passa por um período da maior importância evolutiva: cada letra vale por uma sílaba. É o surgimento do que chamaremos a hipótese silábicas. Com esta hipótese, a criança dá um salto qualitativo com respeito aos níveis precedentes. Alfabético Nesta fase constitui o final da construção da base alfabética. Nela a criança já compreende como se dá a escrita. Descobre que cada letra representa um valor sonoro ( fonema) e que as agrupando forma-se sílabas. Porém está encaminhando no que refere ao funcionamento do sistema ortográfico da língua portuguesa. Passagem da hipótese silábica para a alfabética: a criança abandona a hipótese silábica e descobre a necessidade de fazer uma análise que vá “mais além’’, da sílaba pelo conflito entre a hipótese silábica e a exigência de quantidade mínima de granas e o conflito entre as formas gráfica que o meio lhe propõe e a leitura dessas formas em termos de hipótese silábicas. O conflito entre a hipótese silábica e as formas fixas recebidas do meio ambiente se evidencia com maior clareza no caso do nome próprio. CONCLUSÃO É de suma importância que toda criança tenha a oportunidade de escrever e desenhar sempre, da maneira que souber, também é importante que os pais ou responsáveis peçam para que os desenhos, símbolos e escrita sejam explicados pelas crianças, elas precisam de atenção e incentivo para melhor desenvolverem seu processo de escrita. REFERÊNCIAS FERREIRO, Emília; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da Língua Escrita. México: ed.S.A.1984

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