sexta-feira, 25 de novembro de 2011

citaçao


Professores fascinantes ultrapassam essa meta. Eles procuram conhecer o funcionamento da mente dos alunos para educar melhor. Para eles cada aluno não é mais um número na sala de aula, mas um ser humana complexo com necessidades peculiares. (Augusto Cury. Pg. 57).


No tempo, vivemos e somos nossas relações sociais, produzimo-nos em nossa história. Falas, desejos, movimentos, formas perdidas na memória. No tempo nos constituímos, relembramos, repetimos-nos e nos transformamos, capitulamos e resistimos mediados pelo outro, mediados pela prática e significados da nossa cultura no tempo vivemos o sofrimento e a desestabilização, as perdas, a alegria e a desilusão. Nesse modo continuo, nesse jogo inquieto, está em constituição nosso “ser profissional”.( FONTANA,2003,P.180).
Olá estamos disponibilizando a vocês sites educacionais, de brincadeiras e atividades para desenvolvimento psicomotor.


http://www.1papacaio.com.br/

http://revistaescola.abril.com.br/

http://sitededicas.uol.com.br/
Atividades para o desenvolvimento motor na Educação Infantil .













 Como trabalho com a educação infantil andei pesquisando algumas atividades para o desenvolvimento motor amplo. Sei da importância de se estar desenvolvendo na rotina diária escolar esse tipo de atividade. Gostei dessa que coloquei como sugestão porque sãoatividades descontraídas, animadas e bem desenvolvidas.


A TODA VELOCIDADE


Objetivos:
- Seguir a trajetória de uma bola.
- Estimular a capacidade de atenção e reação.
- Respeitar a vez de atuação.


Material: Bolas ou bambolês de tamanho grande.


Duração: 15 minutos.


Desenvolvimento da atividade: Organizam-se cinco grupos, e cada grupo formará uma fila como se fosse um trem. Cada trem terá uma bola ou um bambolê. O primeiro do trem lançará a bola ou o bambolê tão longe quanto possível. Imediatamente correrá com toda a velocidade atrás do material, tentando superar a trajetória, ou seja, começará a correr atrás do material e acabará a corrida diante do mesmo. Pegará o material, entregando-o para o seguinte.


CABEREMOS OS DOIS


Objetivos:
- Localizar espaços vazios ou livres.
- Discriminar tamanhos e distâncias para antecipar a ação.


Material: Papel de jornal com folhas duplas e cortadas pela metade.


Duração: 5 minutos.


Desenvolvimento: Distribuem-se por toda a sala, folhas de jornal suficientes para todo o grupo caiba sobre elas. Em torno dos jornais deve haver bastante espaço para que o grupo possa deslocar-se confortavelmente, sem pisá-las. As crianças colocam-se uma a uma sobre as folhas cortadas, e de duas em duas sobre as folhas duplas. Estabelecem-se dois sinais, que poderiam ser: uma música e dois toques de pandeiro. Durante a música, as crianças se deslocarão livremente por fora do papel, pulando sem pisar nas folhas. Quando ouvirem o pandeiro, as crianças deverão colocar-se sobre uma folha de papel de jornal. Nas folhas duplas caberão duas crianças, e nas cortadas somente uma.




ARRASTAR


Objetivos:
- Sensação de força e de força de vontade para o movimento.
- Organização e coordenação de esforços para a resolução de problemas motores.


Material: Cordas e pneus.


Duração: 15 minutos.


Desenvolvimento: Após delimitar o espaço de ação, será permitida a formação livre de grupos, conforme os interesses e as afinidades. É conveniente apresentar o material no centro para que o acesso seja fácil. Cada criança receberá uma corda. A atividade iniciará livremente, ajudando ou intervindo naqueles grupos que surgirem ou que considerarem necessário. É importante fomentar o uso das cordas sem nós. Observar se as crianças conseguiram passar a corda sobre os pneus e permitir que sentem nos pneus para que sejam arrastadas como se o pneu fosse um carrinho.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

niveis de escrita

OS NÍVEIS DO DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA INTRODUÇÃO Falaremos e exemplificaremos os quatro níveis de escrita que são: Fase Pré-Silábica(2 a 3 anos), Fase Silábica(4 a 6 anos), Fase Silábica Alfabética(6 a 7 anos) e Fase Alfabética(7 anos acima). As crianças passam por todas essas fases no desenvolvimento da escrita. As primeiras tentativas de escrita começam aproximadamente aos 2 anos e meio de idade, essas tentativas se baseiam em traços ondulados e também em desenhos. Todas as escritas tem um significado que na maioria das vezes só a própria criança que escreveu que sabe explicar. Cada nível de escrita tem sua particularidade, teremos aqui a oportunidade de conhecer, e ver exemplos de cada uma desses níveis. Fase Pré- Silábica Para a criança a escrita é uma forma de representação, pode usar letras, números... Não compreensão que a escrita é a representação da fala. Ela relaciona o tamanho da palavra com o tamanho do objeto. (Realismo Nominal). Para a criança escrever é reproduzir os traços típicos da escrita, a mesma identifica como a forma básica da mesma. Se esta forma básica é a escrita de imprensa, teremos grafismos separados entre si, composto de linhas curvas e respostas ou de combinação entre ambas. Se a forma básica é a cursiva, teremos grafismos ligados entre si com uma linha ondulada como forma de base, na qual se inserem curvas fechadas ou semifechadas. A escrita da criança neste nível se assemelha muito entre si, mais para ela tem significado diferente, cada criança identifica sua própria escrita e não a dos outros. A escrita do nome próprio é impossível ou se realiza segundo as características das outras escritas, com um número indefinido ou variável de grafismos de uma tentativa à outra. O nome pode ler-se tanto na escrita da criança como na que o adulto propõe, sem importar que as grafias difiram sensivelmente. Mas ainda: na mesma escrita pode ler-se tanto o nome como o nome e sobrenome completos, de uma maneira global, sem buscar correspondência entre as partes. Fase silábica Nesta fase sugere a tentativa de dar um valor um sonoro a cada uma das letras do alfabeto ou aplica-se a letras sem que lhes atribua valores sonoros estáveis. Mais, ainda nesse período, as letras começam a adquirir valores sonoros. (Silábicas com certa estabilidade). Neste nível, a forma dos grafismos e mais definido, mais próximo ao das letras. Neste desenvolvimento, a criança pode ter a oportunidade de adquirir certos modelos estáveis da escrita, certas formas fixas que é capaz de reproduzir na ausência do modelo. O nome da criança é um dos modelos mais importantes da escrita. Fase Silábica Alfabética Sequndo Emilia Ferreiro esse fato não se trata de omissão de letra “ o aluno está comendo letra’’. Do ponto de vista do processo de desenvolvimento do aluno sobre a escrita, o que está ocorrendo é um acréscimo de letra. Ele está introduzindo mais letra do que necessitava antes em sua análise silábica, “ não pode omitir o que nunca ouve’’. Este nível ele é caracterizado pela tentativa de dar um valor sonoro a cada uma das letras que compõem uma escrita. A criança nesta tentativa, passa por um período da maior importância evolutiva: cada letra vale por uma sílaba. É o surgimento do que chamaremos a hipótese silábicas. Com esta hipótese, a criança dá um salto qualitativo com respeito aos níveis precedentes. Alfabético Nesta fase constitui o final da construção da base alfabética. Nela a criança já compreende como se dá a escrita. Descobre que cada letra representa um valor sonoro ( fonema) e que as agrupando forma-se sílabas. Porém está encaminhando no que refere ao funcionamento do sistema ortográfico da língua portuguesa. Passagem da hipótese silábica para a alfabética: a criança abandona a hipótese silábica e descobre a necessidade de fazer uma análise que vá “mais além’’, da sílaba pelo conflito entre a hipótese silábica e a exigência de quantidade mínima de granas e o conflito entre as formas gráfica que o meio lhe propõe e a leitura dessas formas em termos de hipótese silábicas. O conflito entre a hipótese silábica e as formas fixas recebidas do meio ambiente se evidencia com maior clareza no caso do nome próprio. CONCLUSÃO É de suma importância que toda criança tenha a oportunidade de escrever e desenhar sempre, da maneira que souber, também é importante que os pais ou responsáveis peçam para que os desenhos, símbolos e escrita sejam explicados pelas crianças, elas precisam de atenção e incentivo para melhor desenvolverem seu processo de escrita. REFERÊNCIAS FERREIRO, Emília; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da Língua Escrita. México: ed.S.A.1984

oficinas pdagogicas

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Emilia Ferreiro, a estudiosa que revolucionou a alfabetização

A psicolinguista argentina desvendou os mecanismos pelos quais as crianças aprendem a ler e escrever, o que levou os educadores a rever radicalmente seus métodos

 
 
Emilia Ferreiro
Nenhum nome teve mais influência sobre a educação brasileira nos últimos 30 anos do que o da psicolinguista argentina Emilia Ferreiro. A divulgação de seus livros no Brasil, a partir de meados dos anos 1980, causou um grande impacto sobre a concepção que se tinha do processo de alfabetização, influenciando as próprias normas do governo para a área, expressas nos Parâmetros Curriculares Nacionais. As obras de Emilia - Psicogênese da Língua Escrita é a mais importante - não apresentam nenhum método pedagógico, mas revelam os processos de aprendizado das crianças, levando a conclusões que puseram em questão os métodos tradicionais de ensino da leitura e da escrita. "A história da alfabetização pode ser dividida em antes e depois de Emilia Ferreiro", diz a educadora Telma Weisz, que foi aluna da psicolinguista.

Emilia Ferreiro se tornou uma espécie de referência para o ensino brasileiro e seu nome passou a ser ligado ao construtivismo, campo de estudo inaugurado pelas descobertas a que chegou o biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980) na investigação dos processos de aquisição e elaboração de conhecimento pela criança - ou seja, de que modo ela aprende. As pesquisas de Emilia Ferreiro, que estudou e trabalhou com Piaget, concentram o foco nos mecanismos cognitivos relacionados à leitura e à escrita. De maneira equivocada, muitos consideram o construtivismo um método.

Tanto as descobertas de Piaget como as de Emilia levam à conclusão de que as crianças têm um papel ativo no aprendizado. Elas constroem o próprio conhecimento - daí a palavra construtivismo. A principal implicação dessa conclusão para a prática escolar é transferir o foco da escola - e da alfabetização em particular - do conteúdo ensinado para o sujeito que aprende, ou seja, o aluno. "Até então, os educadores só se preocupavam com a aprendizagem quando a criança parecia não aprender", diz Telma Weisz. "Emilia Ferreiro inverteu essa ótica com resultados surpreendentes."

O princípio de que o processo de conhecimento por parte da criança deve ser gradual corresponde aos mecanismos deduzidos por Piaget, segundo os quais cada salto cognitivo depende de uma assimilação e de uma reacomodação dos esquemas internos, que necessariamente levam tempo. É por utilizar esses esquemas internos, e não simplesmente repetir o que ouvem, que as crianças interpretam o ensino recebido. No caso da alfabetização isso implica uma transformação da escrita convencional dos adultos (leia mais sobre as hipóteses elaboradas pelas crianças na tentativa de explicar o funcionamento da escrita). Para o construtivismo, nada mais revelador do funcionamento da mente de um aluno do que seus supostos erros, porque evidenciam como ele "releu" o conteúdo aprendido. O que as crianças aprendem não coincide com aquilo que lhes foi ensinado.
"Se educarmos as crianças nao será necessario punir os homens"
                                                                                               Pitagoras